21 janeiro 2004

Hoje

Passou-se mais um dia, de repente
Mas este, sem nada fazer crer
Não foi um dia triste como os outros
Este foi para bem melhor diferente

Trabalhar nunca pareceu tão fácil
Passou num ápice esse penoso tempo
Almoço farto, enorme o apetite
O tempo, a voar como o vento

Tomar café, falar como viver
Com quem os frios dias me aquece
De tudo e nada, tudo dizer apetece
E o tempo, esvaindo-se a correr

O por-do-sol, na escada de pedra
Com irmãos de alma a olha-lo a meu lado
Iluminando o fim de mais um dia
Num quadro que jamais será pintado

Jantar de amigos, e mais uma conversa
Voltar para casa, que já o tempo foge
E se amanha não for dia melhor
Espero que seja tão bom como foi hoje.

Braga, 21 de Janeiro de 2004, 2:30

Então, até amanha!