Lembras-te de um dia te contar
Que outra rota irias navegar?
Pois não há rumo sem escolhos,
Sem baixios onde encalhar.
E se agora choram teus olhos,
A maré alta os irá secar.
E se nova rota tens agora de tomar,
Deixando-me sem ti em alto-mar,
Voltarei a estar contigo em bom porto,
Noutros molhes nos iremos encontrar,
Onde o destino não será tão torto,
Onde será mais fácil aportar.
Braga, 9 de Março de 2004, 4:45
09 março 2004
08 março 2004
Parabéns
Mostraste-me a vida, e um amor infinito.
As minhas palavras têm a tua alma.
E sempre acodes quando me sentes aflito.
Se te escrevo agora, em sossego,
Às tuas mãos, que sempre me guiaram
Onde cheguei, onde irei, a ti o devo.
Parabéns, Mãe.
Braga, 8 de Março de 2004, 2:38
As minhas palavras têm a tua alma.
E sempre acodes quando me sentes aflito.
Se te escrevo agora, em sossego,
Às tuas mãos, que sempre me guiaram
Onde cheguei, onde irei, a ti o devo.
Parabéns, Mãe.
Braga, 8 de Março de 2004, 2:38
O Teu Eu
Deste-te a conhecer, noite dentro,
Ouvi teus sonhos, histórias, ilusões.
Como quem a alma pinta numa tela,
Assim tu me mostraste a tua vida,
Simples, como tudo em ti, que és bela.
Vi teus medos, as razões do teu pranto,
As vitórias, problemas, soluções,
Noites tristes, choro, lágrimas caídas,
Dores, risos e amores, e na partida,
Agradeci-te as palavras, tão sentidas.
Braga, 8 de Março de 2004, 2:31
Ouvi teus sonhos, histórias, ilusões.
Como quem a alma pinta numa tela,
Assim tu me mostraste a tua vida,
Simples, como tudo em ti, que és bela.
Vi teus medos, as razões do teu pranto,
As vitórias, problemas, soluções,
Noites tristes, choro, lágrimas caídas,
Dores, risos e amores, e na partida,
Agradeci-te as palavras, tão sentidas.
Braga, 8 de Março de 2004, 2:31
06 março 2004
The Dog And The Bone
I am just a simple bone.
Won't you be my puppy,
Grab me and take me home?
I'm a bone with good meat.
Will you have a bite,
Hold me between your feet?
I'm a bone so sweet and fresh.
Enjoy me while you want,
Don't put me in the trash.
Bury me in the earth
To keep me safe and sound
Don't let the others search
For i am just for you,
A sweet bone good for life.
Will you be for me too?
Braga, 5 de Março de 2004, 19:51
Won't you be my puppy,
Grab me and take me home?
I'm a bone with good meat.
Will you have a bite,
Hold me between your feet?
I'm a bone so sweet and fresh.
Enjoy me while you want,
Don't put me in the trash.
Bury me in the earth
To keep me safe and sound
Don't let the others search
For i am just for you,
A sweet bone good for life.
Will you be for me too?
Braga, 5 de Março de 2004, 19:51
04 março 2004
Tela em ti
Surgiste da noite, vogando entre a bruma.
As mãos abertas, pedindo meu abraço.
E eu pousei minha alma em teu regaço,
E toquei teus cabelos qual espuma.
Enganando os designios da fortuna,
Contemplando de teu rosto o belo traço,
Pintado sem esquadro nem compasso.
E beijei os teus lábios com ternura.
Braga, 3 de Março de 2004, 21:57
As mãos abertas, pedindo meu abraço.
E eu pousei minha alma em teu regaço,
E toquei teus cabelos qual espuma.
Enganando os designios da fortuna,
Contemplando de teu rosto o belo traço,
Pintado sem esquadro nem compasso.
E beijei os teus lábios com ternura.
Braga, 3 de Março de 2004, 21:57
03 março 2004
Amor Meu
Sê o meu refúgio
A minha cabana secreta
Onde mais ninguém encontra
A paz, terna e completa,
Constância que não se compra
Os livros e as memórias
Fotos, roupas e odores,
Sabores, todas as histórias
Amores e desamores
O baú dos sentimentos
A poeira da saudade
As mézinhas e unguentos
A bengala da verdade
O baloiço da inocência
Arranhado por traquinas
Movidos a irreverência
Ar puro por vitaminas
A Tv do pôr-do-sol
Pintado no céu azul
A Rádio num rouxinol
Voando de norte a sul
A capa de um estudante
Negra na noite fria
O beijo de um amante
De paixão e de alegria
O amor, o meu e teu
Num lençol de cetim
E todas as estrelas do céu
Guarda-as para mim
Porque eu vou chegar cedo
Com carinho e cansaço
Com coragem e com medo
Vou pedir, com um abraço:
Sê o meu refúgio.
Braga, 3 de Março de 2004, 2:37
A minha cabana secreta
Onde mais ninguém encontra
A paz, terna e completa,
Constância que não se compra
Os livros e as memórias
Fotos, roupas e odores,
Sabores, todas as histórias
Amores e desamores
O baú dos sentimentos
A poeira da saudade
As mézinhas e unguentos
A bengala da verdade
O baloiço da inocência
Arranhado por traquinas
Movidos a irreverência
Ar puro por vitaminas
A Tv do pôr-do-sol
Pintado no céu azul
A Rádio num rouxinol
Voando de norte a sul
A capa de um estudante
Negra na noite fria
O beijo de um amante
De paixão e de alegria
O amor, o meu e teu
Num lençol de cetim
E todas as estrelas do céu
Guarda-as para mim
Porque eu vou chegar cedo
Com carinho e cansaço
Com coragem e com medo
Vou pedir, com um abraço:
Sê o meu refúgio.
Braga, 3 de Março de 2004, 2:37
Soneto para ti
Houve um dia água do mar
A escorrer pelas colinas
E perolas cristalinas
Que deixaram de brilhar
Houve um dia asfixiante
De dormência, de torpor
A temperatura, o odor
De lava calcinante
O metal ardente
Enterrado no ventre
Da terra-mãe em dor
Deixando-a doente
Mas não para sempre
Um dia estará melhor
Braga, 3 de Março de 2004, 1:58
A escorrer pelas colinas
E perolas cristalinas
Que deixaram de brilhar
Houve um dia asfixiante
De dormência, de torpor
A temperatura, o odor
De lava calcinante
O metal ardente
Enterrado no ventre
Da terra-mãe em dor
Deixando-a doente
Mas não para sempre
Um dia estará melhor
Braga, 3 de Março de 2004, 1:58
Dou T-1 Duplex
Tanto queria eu beijar | Como posso eu explicar |
As marcas desse amargo fado | Que a cada passo dado |
E tê-lo passado ao teu lado | Me sinto encorajado |
A dor queria mitigar | Para te conquistar |
Braga, 3 de Março de 2004, 1:22
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