Surgiste da noite, vogando entre a bruma.
As mãos abertas, pedindo meu abraço.
E eu pousei minha alma em teu regaço,
E toquei teus cabelos qual espuma.
Enganando os designios da fortuna,
Contemplando de teu rosto o belo traço,
Pintado sem esquadro nem compasso.
E beijei os teus lábios com ternura.
Braga, 3 de Março de 2004, 21:57