Há hoje mais gotas carmesim
Espalhadas em teu negro manto.
Há hoje mais desespero e pranto
E saudade que não terá fim.
Mais uma vida que acabou
Naquele que chamaram principal,
Naquele tapete mortal
Que tantas antes reclamou.
Foi de muitos amiga, companheira
De franco sorriso e alegria,
A auxiliar os amigos a primeira.
Tantas vezes passou por essa via
E nela encontrou tão triste fim.
Chóro agora as gotas carmesim.
Braga, 30 de Novembro de 2003