21 novembro 2003

Tele-Poesia

I

Onde está a prometida felicidade de ser amado?
Onde está o desejado sentimento?
Onde pára esse estranho momento?
Nunca o senti, nunca me foi demonstrado.


II

Quando menos esperar, voltarei a amar.
Sem sequer me aperceber, encontrarei quem me quer.
Será assim, de repente
Que ficarei feliz novamente.


III

Não demores a voltar da tua ida,
Que o aperto que senti ao tu partires
Cresce desde a hora da despedida,
Para morrer à hora que tu voltares.


IV

Num outro tempo, outro lugar
Quem te fará feliz vais encontrar.
E saberás, na hora e ali,
Que eu estarei feliz por ti.


Pequenos poemas, escritos em vários sitios e em diferentes datas, com uma coisa em comum: Escritos utilizando o meu telemóvel como suporte, com as limitações óbvias de espaço. Todos eles foram enviados como mensagem, sendo que todos tinham alguém em mente. É, como diz o título, Tele-Poesia.