Menina-Mulher,
Que tanto me atormentas,
Onde anda nesta hora a tua alma?
Se a tua face a tenho presente
À minha frente.
Onde estão teus sonhos e desejos,
Que os não vejo e não os sinto
E os não tenho?
Onde pára a tua voz, o teu sorriso?
Longe, é certo,
Que em mim só vejo dor
E abandono.
Quão perto estou eu do paraíso,
Mas não o atinjo.
Pois, se embora algo de ti tenho,
Aquilo que tenho não é amor.
Braga, 19 de Novembro de 2003, 6:39