22 outubro 2003

À Chuva

Chove
E as gotas que se sucedem a meus olhos
Fazem-me pensar nas horas que passei
Mergulhado em teu corpo esguio
Sentindo a maciez acetinada da tua pele
As minhas frias mãos arrepiam-te
Sinto os teus labios quentes
E respondo com fervor igual.
De repente, o sol volta a brilhar
E desperta-me do meu sonho
Um maldito arco-í­ris
Baila à minha frente
Mas mostra-se-me outro mundo
E renasço para o presente
Onde voltarei a encontrar-te
À chuva